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Com o fim da taxa, a prefeitura planeja financiar a coleta de lixo por meio de outras fontes 392e4c

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Em votação urgente, os vereadores de Cuiabá aprovaram, o fim da taxa do lixo na capital. O projeto, de autoria do Executivo, recebeu 25 votos a favor e só não foi unânime porque dois parlamentares estavam ausentes.

O aumento na taxa de lixo sofreu reajuste seis meses depois da tarifa ser sancionada em Cuiabá; Entenda o caso. (Foto: Reprodução)
Taxa de lixo revogada. (Foto: Reprodução)

SECOM – Câmara Municipal de Cuiabá

A Câmara Municipal de Cuiabá aprovou, em regime de urgência, o Projeto de Lei Complementar (PLC) do Executivo que revoga a taxa de lixo na capital. A votação, realizada na sessão ordinária da quinta-feira (3), teve 25 votos favoráveis à extinção da cobrança, criada em 2022.

Apesar da aprovação, a medida não implica no fim imediato da taxa. A eficácia da revogação está condicionada ao término da vigência do decreto de calamidade financeira do município, previsto para julho de 2025, e à comprovação do cumprimento dos requisitos da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

A LRF estabelece critérios para a concessão ou ampliação de benefícios tributários que resultem em renúncia de receita. Entre as exigências, estão a estimativa do impacto orçamentário-financeiro da medida e a apresentação de medidas de compensação, como o aumento de outras receitas.

NÃO HÁ RENÚNCIA IMEDIATA DE RECEITA

A Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária (CFAEO) e a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Câmara analisaram o PLC e concluíram que a proposta não configura renúncia de receita imediata, desde que cumpridos os requisitos da LRF. Os pareceres das comissões destacam que a revogação da taxa só produzirá efeitos após a definição das reais possibilidades financeiras e orçamentárias do município.

O projeto de lei prevê que os serviços de manejo de resíduos sólidos urbanos sejam financiados por outras fontes, como: receitas de contratos de coleta de lixo de grandes geradores, ações de redução de despesas com os serviços de manejo de resíduos, subvenções e transferências financeiras do Estado e da União, Parcerias Público-Privadas (PPPs) e até de receitas da comercialização de materiais recicláveis e outros subprodutos.

Após a aprovação na Câmara Municipal, o PLC segue para sanção do prefeito de Cuiabá.

Imagem: reprodução