
Uma equipe do cientistas italianos sugeriu que o Santo Sudário teria pertencido à época de Jesus Cristo, sendo datado do século I d.C 6s5u39
Por Alessandro Di Lorenzo, editado por Lucas Soares

O Santo Sudário, um pedaço de tecido de linho que teria envolvido o corpo de Jesus após a sua morte, já causou discussões acaloradas. De um lado, pessoas que acreditam na história por trás do objeto. Do outro, céticos que afirmam que tudo não a de uma lenda. Agora, um novo estudo pode ter acabado com o ime.
Análise indicou que o tecido é do século I d.C. v181r
O Santo Sudário foi analisado pela primeira vez em 1988, quando foi submetido à técnica de datação por carbono 14. Na oportunidade, cientistas dataram o artefato como sendo da época da Idade Média, entre 1260 e 1390 d.C., o que impossibilitaria que Jesus tivesse vestido ele.
Agora, no entanto, uma equipe do Instituto de Cristalografia do Conselho Nacional de Pesquisas Científicas da Itália sugeriu que o material seria datado do século I d.C. As informações são do History Channel Brasil.

No novo trabalho, os pesquisadores extraíram oito pequenas amostras do tecido de linho e aplicaram um método baseado em métricas de envelhecimento, como temperatura e umidade, para precisar sua idade
A equipe explica que o Santo Sudário pode ter estado exposto a diferentes contaminantes externos ao longo dos séculos, o que dificulta a tarefa de datá-lo com precisão. No entanto, os resultados obtidos indicam que o material teria pertencido à época de Cristo, o que pode confirmar a sua autenticidade.

A história do Santo Sudário 2e1j4v
- Segundo a tradição cristã, após a crucificação de Jesus Cristo, seu corpo foi envolto em um tecido como parte do ritual de sepultamento e colocado em uma gruta.
- A história afirma que os fluidos corporais, como sangue e água, teriam impregnado o tecido, deixando uma impressão do contorno do corpo e dos traços faciais de Jesus.
- Com o tempo, o tecido ou por várias mãos até chegar a cidade de Turim, na Itália, onde está desde 1578.
- O artefato é conservado em uma caixa de prata, guardado em uma capela da catedral de Turim, protegido por quatro camadas de vidro à prova de balas.
- Apesar da lenda por trás do Santo Sudário, a Igreja Católica não o considera oficialmente como uma relíquia sagrada, embora reconheça a importância simbólica da imagem