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Há dois meses preso, José Riva deixa hoje a cadeia para acompanhar depoimentos 3v6e3b

Ele vai participar dos depoimentos em processos em que é acusado de desvio de dinheiro público 2x1z1d

Por LAICE SOUZA 5j591h

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O ex-deputado José Geraldo Riva, que está preso desde do dia 21 de fevereiro

Para acompanhar os depoimentos das testemunhas de acusação, na Ação Penal em que é acusado de peculato, o ex-deputado estadual José Geraldo Riva (PSD) vai deixar hoje (22) o Centro de Custódia pela primeira vez, em dois meses. 
Como único réu na ação, já que o processo foi desmembrado pela juíza Selma Arruda, da Vara Especializada contra o Crime Organizado, Riva tem direito de participar das oitivas.

O primeiro depoimento deve ser do empresário Gércio Marcelino Mendonça Júnior, o Júnior Mendonça, delator de um esquema de desvio de dinheiro público, crimes contra o sistema financeiro e corrupção, que foi descoberto por meio da “Operação Ararath”, da Polícia Federal.

Nesta quarta-feira os depoimentos tem início às 13h30 e serão ouvidas apenas as testemunhas de acusação. As oitivas prosseguem na quinta-feira (23), também com as testemunha arroladas pelo Ministério Público Estadual.

A partir de sexta-feira (24) é que as  testemunhas de defesa começam a ser ouvidas. Na segunda-feira está prevista a oitiva do ex-governador Silval Barbosa (PMDB). Ele foi arrolado por José Riva, que, inclusive, pediu a substituição da oitiva, mas o pedido foi negado pela magistrada.

Também devem depor os ex-deputados Antônio Azambuja (PP), Luiz Marinho (PTB) e Airton Português (PSD). A juíza também intimou, a pedido de Riva, o conselheiro do Tribunal de Contas Sérgio Ricardo e os deputados Mauro Savi (PMDB), Dilmar Dal Bosco (DEM) e Romoaldo Júnior (PMDB).

 ACUSAÇÕES

 José Riva e mais 13 pessoas, incluíndo a esposa dele Janete Gomes Riva (PSD), foram acusados da prática do crime de peculato. Riva seria, conforme denúncia do Ministério Público Estadual, o mentor do desvio de R$ 60 milhões dos cofres da Assembleia Legislativa utilizando empresas fantasmas para fraudar processos licitatórios para a compra de material de expediente.

 Pela acusação, Riva foi preso no dia 21 de fevereiro, quando foi deflagrada a Operação Imperador. Como permanece na cadeia, o ex-deputado teve o processo desmembrado em relação aos demais réus, já que tem preferência na tramitação do feito. blogdoantero