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Primeira locomotiva elétrica de carga do mundo vai operar na Austrália 5x4v2s

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Modelo elétrico vai transportar minério de ferro na região de Pilbara, na Austrália Ocidental 1j2w4v

Por Alisson Santos, editado por Ana Luiza Figueiredo 

Imagem: Wabtec

OlharDigital

A Wabtec, empresa de transporte ferroviário, está desenvolvendo a primeira locomotiva elétrica para transporte pesado do mundo. A FLXdrive Heavy Haul vai operar na Austrália, transportando minério de ferro.

Essa operação será comandada pela mineradora Roy Hill, que está testando o modelo na região de Pilbara, na Austrália Ocidental. Além disso, a locomotiva é pintada de rosa porque a empresa apoia pesquisas sobre o câncer de mama.

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  • A primeira locomotiva 100% elétrica é equipada com uma bateria de 7 MWh;
  • Segundo o Electrek, cada MWh permite que um EV percorra 5.793 km;
  • Além disso, ela conta com seis eixos, um arranjo de rodas, uma cabine de operador e potência de tração de 3,2 MW;
  • Já na reta final de produção, a locomotiva será testada no início de 2024.

Por mais que a locomotiva seja um EV, o trem utilizado pela mineradora é movido a diesel, portanto o acoplado em operação será um veículo híbrido. A Wabtec afirma que essa configuração híbrida resultará em uma “redução percentual de dois dígitos nos custos de combustível e emissões”.

“O trem na Austrália tem normalmente um quilômetro e meio de comprimento e é pesado, então, neste período inicial de adoção, estamos combinando a locomotiva elétrica com uma locomotiva diesel. É o primeiro o prático inicial”, disse Alan Hamilton, vice-presidente de engenharia da Wabtec.

O novo FLXdrive operado pela Roy Hill terá frenagem regenerativa, por conta do trajeto inconsistente que envolve montanhas. Ele está previsto para operar na Austrália somente no segundo semestre do ano que vem.

“Ao usar a frenagem regenerativa, ele carregará sua bateria na descida de 344 quilômetros da nossa mina até as instalações portuárias e usará a energia armazenada para retornar à mina, reiniciando o ciclo”, afirma Gerhard Veldsman, CEO da Hancock Prospecting Group Operations, dona da Roy Hill. “Isto não só nos permitirá obter eficiência energética, mas também reduzir os custos operacionais.”