

Moradores de Colider estão revoltados com a derrubada de árvores na Avenida Tancredo Neves e em outras áreas da cidade pela Prefeitura. Essa ação tem causado um grande impacto ambiental, afetando negativamente as maritacas, que perderam seus abrigos e agora estão desorientadas, procurando por novos locais para pousar. Suspeita-se que ninhos com ovos e filhotes também tenham sido destruídos durante essa ação. 3h5z70
Pessoas estão indignados com essa situação. “Antes, era comum eu parar e apreciar o som das maritacas tagarelando nas árvores, um som que trazia conforto aos ouvidos e à alma”. A.J.N, uma moradora entristecida, expressou sua revolta com a destruição do habitat das maritacas.
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Outros cidadãos e a Associação Ambiental Carapá Vivo também vem manifestando seus descontentamento com a situação. Eles destacam não apenas a perda desse ambiente natural, mas também o impacto na comunidade.
As árvores forneciam sombra para aqueles que aguardavam a abertura do banco, e agora essa opção desapareceu. Além disso, surge a preocupação sobre o destino das maritacas e como elas irão se adaptar a essa nova realidade. Essas atitudes irresponsáveis por parte dos seres humanos são vistas como um verdadeiro crime, causando tristeza e indignação na população”, desabafa S.G.
Quem muito se alegrava com a presença das maritacas naquelas árvores eram os indígena, que além de ficar contemplando o canto das aves, também recolhiam as penas que caiam para usarem em seus feitos(artesanato).
É importante ressaltar que a destruição de ninhos, abrigos e criadouros naturais é considerada uma infração ambiental, conforme o artigo 29, parágrafo 1º, inciso II da Lei de Crimes Ambientais, 9.605/98. A legislação prevê multa e prisão de seis meses a um ano para aqueles que realizam tais ações.
Diante desses acontecimentos, fato que tem se tornado comum em Colíder, conforme ocorreu com as árvores da Praça Central, é esperado um posicionamento das autoridades competentes sobre o assunto. A população aguarda por medidas efetivas para remediar essa situação e proteger o meio ambiente, bem como garantir que os responsáveis sejam responsabilizados conforme a lei.
Da redação Folha de Colider