
Assessoria | PJC-MT 3t506e
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      Uma operação com objetivo de desarticular uma quadrilha envolvida na falsificação de documentos para venda de lotes urbanos pertencentes ao municÃpio de Campo Verde (131 km ao Sul) foi deflagrada pela PolÃcia Judiciária Civil, na sexta-feira (21.10). A ação resultou na prisão de quatro pessoas envolvidas no esquema, entre elas uma funcionária da prefeitura, além da apreensão de dois veÃculos, documentos, aparelhos eletrônicos e dinheiro. 3e3368
         Entre os presos estão Alisson Eder Albano Nunes, Diego Henrique dos Santos Campanholo e Ademir dos Santos e a servidora pública, Rosemar Madalena Ferreira. Outros envolvidos no esquema ainda podem ser presos. Todos os envolvidos responderão pelos crimes de associação criminosa, falsificação de documento, peculato eletrônico, sem prejuÃzo de demais condutas apuradas até o final das investigações. 94y6k
          As investigações que culminaram na operação “Lote Limpo†iniciaram em fevereiro de 2016, a partir de uma denúncia de que pessoas estavam realizando a falsificação de documentos para venda ilÃcita de lotes do municÃpio a particulares, contando com apoio de uma funcionária pública, cuja ação era fundamental para ludibriar as vÃtimas e garantir o sucesso da fraude. 2ud2s
           Conforme apurado nas investigações, a associação criminosa vendia lotes à s vÃtimas, falsificando os documentos necessários para fraude. A servidora pública ficava responsável por alterar no sistema de cadastro imobiliário da Prefeitura os nomes dos proprietários, fazendo a vÃtima acreditar que o imóvel negociado estava em nome do pessoa que se apresentava como vendedor. 5l4424
       O delegado Mario Roberto de Souza Santiago Junior explicou que no Cartório de Registro de Imóveis o contrato de compra e venda não teria validade, tampouco as certidões negativas emitidas pela servidora, uma vez que os lotes jamais poderiam ser escriturados e registrados em nome das vÃtimas.          Após a venda fraudulenta, a servidora colocava o imóvel no nome da vÃtima para que ela acreditasse que a transferência era legÃtima. Nas investigações foram identificados lotes urbanos negociados pelos golpistas nos bairros São Miguel, Jupiara, Belvedere e Estação da Luz, no municÃpio de Campo Verde, porém há suspeita de fraudes em outros lotes em bairros diversos da cidade. 4m486c
        “Os golpistas foram monitorados durante três meses, sendo possÃvel identificar os integrantes da associação criminosa e a forma que agiam. Eles usavam aparelho de rádio do tipo HT para comunicação fechada, por temerem ser interceptadosâ€, destacou o delegado. 4n1x1i
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