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José Riva está no Centro de Custódia de Cuiabá desde 21 de fevereiro. 1d1h2n
MPE diz que ex-deputado liderou esquema de desvio de dinheiro na ALMT. 4g314h
Carolina HollandDo G1 MT 214x2q
        A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou na quarta-feira (6), por unanimidade, uma reclamação da defesa de José Riva alegando que a 7ª Vara Criminal de Cuiabá não teria competência para julgar o processo que apura desvio de R$ 62 milhões da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), do qual o ex-deputado estadual é réu. Com a negativa, Riva deve continuar preso no Centro de Custódia de Cuiabá, onde está há 75 dias. O G1 ligou para a defesa de Riva, mas ninguém atendeu as ligações. Os crimes, conforme a denúncia, ocorreram entre 2005 e 2009.
        Riva é acusado de peculato e formação de quadrilha. Outras 14 pessoas, entre servidores do legislativo mato-grossense e empresários, também foram denunciadas por participação no esquema, que teria ocorrido por meio de fraude em licitações para a compra de materiais de escritório com cinco empresas que seriam de fachada. Entre os réus, está a mulher do ex-deputado, Janete Riva. O processo dos 15 acusados foi desmembrado, e Riva responde a ação de forma separada dos demais, por se tratar do único réu preso.
        A ação está na fase de audiência de instrução de julgamento, que começou no dia 22 de abril e só deve ser finalizada no dia 23 de junho, data do depoimento do réu. O ex-deputado já teve pedidos de liberdade negados no STJ e no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).