
A MT-322 conta hoje com cerca de 124 quilômetros de extensão aguardando para ser asfaltada 1q4i6m

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), e o cacique Raoni Metuktire se reuniram nesta quinta-feira (6) com o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, para pedir apoio do órgão federal para a liberação de licenças para asfaltar a MT-322, na região do Xingu.
A rodovia estadual, como destacado recentemente pelo Canal Rural Mato Grosso, conta hoje com aproximadamente 124 quilômetros de extensão da MT-322, entre os municípios de Peixoto de Azevedo e São José do Xingu, ando dentro do território do Xingu e das terras indígenas Capoto Jarina, à espera de asfalto e registrando atoleiros em decorrência do excesso de chuvas dos últimos dias.
Durante a reunião com o governador Mauro Mendes e o presidente do Ibama, nesta quinta-feira, o cacique Raoni Metuktire ressaltou a importância de o asfalto chegar até à beira do rio, pois irá “garantir um melhor tráfego de veículos, e das pessoas”.

Estado tem ajudado na manutenção da MT-322 1t4836
De acordo com o governador de Mato Grosso, o estado já tem ajudado na manutenção da MT-322. Entretanto, ele salientou na reunião que não é suficiente, o que obriga os indígenas e quem necessita da rodovia estadual a conviver com atoleiros.
“Se o Ibama e a Funai fizerem a delegação de competência para que a Sema, o nosso órgão estadual, conduza o licenciamento de forma mais rápida e célere, nós temos a disposição de fazer os projetos e conduzir o licenciamento de acordo com a lei ambiental brasileira. Assim, depois poderemos fazer essa obra, mas é muito importante que haja essa transferência para garantir celeridade”, pontuou Mauro Mendes.

Sensibilidade ao o à saúde 3y1p36
Presente no encontro, a primeira-dama Virginia Mendes pediu sensibilidade ao Ibama, uma vez que essa situação tem impedido o o dos indígenas da região à saúde.
“Temos crianças que estão morrendo, e essa é a nossa grande preocupação. Não podemos ficar muito tempo discutindo se pode ou não pode enquanto nossos indígenas morrem. São crianças morrendo, são pessoas de idade morrendo. Só a manutenção não resolve, porque os indígenas precisam é de asfalto”, frisou a primeira-dama.