Início Cultura, Turismo e Lazer Mato-grossense é convidado para chefiar o Serviços de Proteção ao Índio

Mato-grossense é convidado para chefiar o Serviços de Proteção ao Índio 4z532u

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Presidente Guilherme Maluf participa de Solenidade em homenagem ao Marechal Rondon (Foto: Maurício Barbant/ALMT) 2q6748

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O SPI foi criado para prestar assistência à população indígena brasileira m6g6d

ELZIS CARVALHO/Secretaria de Comunicação

                        O ministro da Agricultura, do governo Nilo Peçanha, Rodolfo Miranda, convidou Mariano Cândido da Silva Rondon para comandar o Serviço de Proteção ao Índio. O SPI foi criado para prestar assistência à população indígena do Brasil. O Órgão foi extinto e substituído pela Fundação Nacional do Índio, em 1967.

                      De acordo com o oficio encaminhado a Rondon, o ministro Rodolfo Miranda dizia que a “catequese que o Governo da República deliberou empreender é a consagração formal da conduta humana que tanto recomendou à confiança indígena”, diz o trecho do documento.

                    Ao convite, Rondon expôs seus princípios a respeito do problema do índio, e que iriam construir as diretrizes da política indianistas. “A catequização dos indígenas, compreendendo a sua incorporação à nossa sociedade pela assimilação de nossa indústria, nossas artes, bem como pela adoção de nossos hábitos”, diz a carta encaminha por Rondon à presidência da República.

                     Como Rondon era positivista e membro da Igreja Positivista do Brasil acreditava que os indígenas seriam incorporados aos costumes do Ocidente sem que se tente forçá-lo a ar pelo teologismo.

                      A expectativa, segundo Rondon, era de o SPI garantir aos índios a efetividade das terras que habitavam, e de propor, em alguns casos, a mudança de local de habitação, concedendo-lhes terras mais férteis, embora menos extensas. O SPI deveria, também, empregar os índios na conservação das linhas telegráficas.