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Mandado da Lava Jato apura compra de fazenda em nome de laranja em MT 3hw6d

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Dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Rondonópolis. Receita Federal apura indícios de irregularidades na aquisição do imóvel.
 
Do G1 MT 126d5f

A Polícia Federal cumpriu dois mandados de busca e apreensão em Rondonópolis, município a 218 km de Cuiabá, durante a 35ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta segunda-feira (26). Batizada de Omertà, a nova fase da operação culminou na prisão de Antônio Palocci, ex-ministro da Casa Civil, no governo Dilma Rousseff, e da Fazenda, no governo Lula. Essa fase investiga supostos indícios de uma relação criminosa entre o ex-ministro e a empreiteira Odebrecht 265v3q

 
OPERAÇÃO OMERTÀ
Palocci é preso na 35ª fase da Lava Jato

                  Ao todo, foram expedidos 45 mandados judiciais, sendo 27 de busca e apreensão, três de prisão temporária e 15 de condução coercitiva, a serem cumpridos em Mato Grosso, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.

                  O advogado do petista, José Roberto Batochio, afirmou que as acusações contra Palocci são improcedentes e chamou a prisão de arbitrária. Procurada pelo G1, a Odebrecht afirmou que não vai se manifestar sobre a operação.

                   Em Mato Grosso, os mandados cumpridos teriam relação com a aquisição de uma fazenda. Durante coletiva realizada pela Polícia Federal nesta tarde, no Paraná, para dar detalhes da operação, o auditor da Receita Federal, Roberto Leonel de Oliveira Lima, afirmou que o órgão está auxiliando na apuração de irregularidades na compra de um imóvel em Mato Grosso, por parte dos investigados, com o uso de um “laranja”.

               “Nós, da Receita Federal, estamos acompanhando vertentes relacionadas à interposição de pessoas na aquisição de dois imóveis, principalmente uma fazenda no Mato Grosso e um terreno na cidade de São Paulo, e a verificação de valores transacionados nessa operação. Possivelmente, no caso da fazenda, há indícios de que houve um subfaturamento na declaração ou na escrituração”, afirmou o auditor.

                A Polícia Federal não deu mais detalhes sobre o cumprimento dos mandados e sobre a aquisição do imóvel no estado.

Imagem destaque / divulgação