
Em Colider os fiéis superlotaram o Ginásio Fraternal 631a6v
para a Missa de Ramos 4f1f1m
 Foto reprodução n5i25
          NR – Domingo de Ramos a igreja Católica relembra Jesus humildemente montado em seu burrinho entrando em Jerusalém e sendo aclamado pelo povo que O  aplaudia como “Aquele que vem em nome do Senhorâ€, já havendo deixado Ele por onde havia ado, suas grandes marcas de Poder Supremo, multiplicando pães, ressuscitando mortos, expulsando demônios… 7171m
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   E procissões e missas nos diversos cantos do mundo são realizadas em lembrança da magnÃfica data, e em Colider os fiéis em grande multidão adentraram ao Ginásio Fraternal onde viveram na manhã desse domingo (09) momentos de muita reflexão, louvor e oração. 654s3s
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 Papa Francisco presidiu a Missa do Domingo de Ramos no Vaticano / Foto: Reprodução CTV 1s1su
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“Jesus está neles, e com aquele rosto desfigurado, com aquela voz rouca, pede para ser enxergado, reconhecido, amado†2l4t4n
Da redação, com Rádio Vaticano
       O Papa Francisco presidiu neste domingo, 9, a Missa de Ramos, que dá inÃcio à Semana Santa. A celebração foi realizada na Praça São Pedro e contou com a participação de cerca de 40 mil fiéis e peregrinos.
          “Esta celebração tem, por assim dizer, duplo sabor: doce e amargo. É jubilosa e dolorosa, pois nela celebramos o Senhor que entra em Jerusalém, aclamado pelos seus discÃpulos como rei; ao mesmo tempo, porém, proclama-se solenemente a narração evangélica de sua Paixão. Por isso, o nosso coração experimenta o contraste pungente e prova, embora numa medida mÃnima, aquilo que deve ter sentido Jesus em seu coração naquele dia, quando rejubilou com os seus amigos e chorou sobre Jerusalémâ€, disse o PontÃfice.
        O Santo Padre lembrou ainda que há 32 anos a dimensão jubilosa deste domingo tem sido enriquecida com a festa dos jovens: a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que este ano acontece em âmbito diocesano. E destacou o momento emocionante que acontece no final da celebração, com a entrega da cruz da JMJ ao novo paÃs que sediará o evento mundial em 2019. “Um momento sempre emocionante, de horizontes abertos, com a agem da Cruz dos jovens de Cracóvia para os do Panamáâ€.
Reflexão sobre a liturgia do dia 1p3o6i
          Francisco explica que o Evangelho, proclamado antes da procissão (cf. Mt 21,1-11), apresenta Jesus que desce do Monte das Oliveiras montado num jumentinho, sobre o qual ainda ninguém se sentara. “Evidencia o entusiasmo dos discÃpulos, que acompanham o Mestre com aclamações festivas; e pode-se, provavelmente, imaginar que isso contagiou os adolescentes e os jovens da cidade, que se juntaram ao cortejo com os seus gritos. O próprio Jesus reconhece neste jubiloso acolhimento uma força irreprimÃvel querida por Deus, respondendo assim aos fariseus escandalizados: ‘Eu vos digo, se eles se calarem, as pedras gritarão’â€.
Entretanto, destaca o Santo Padre, este Jesus, cuja entrada na Cidade Santa estava prevista nas Escrituras, não é um iludido que apregoa ilusões, um profeta “new ageâ€, um vendedor de fumaça. “Longe disso! É um Messias bem definido, com a fisionomia concreta do servo, o servo de Deus e do homem que caminha para a paixão; é o grande Padecente da dor humanaâ€.
“Assim, enquanto festejamos o nosso Rei, pensemos nos sofrimentos que Ele deverá padecer nesta Semana. Pensemos nas calúnias, nos ultrajes, nas ciladas, nas traições, no abandono, no julgamento inÃquo, nas pancadas, na flagelação, na coroa de espinhos… e, por fim, no caminho da cruz até à crucificação.â€
Francisco lembra que Jesus havia dito claramente aos seus discÃpulos: “Se alguém quer vir comigo, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me sigaâ€. “Ele Nunca prometeu honras nem sucessos. Os Evangelhos são claros. Sempre avisou os seus amigos de que a sua estrada era aquela: a vitória final aria através da paixão e da cruz. E, para nós, vale o mesmo. Para seguir fielmente a Jesus, peçamos a graça de o fazer não por palavras mas com as obras, e ter a paciência de ar a nossa cruz: não a recusar nem jogar fora, mas, com os olhos fixos n’Ele, aceitá-la e carregá-la a cada dia.â€
“Este Jesus, que aceita ser aclamado, mesmo sabendo que O espera o «crucifica-o!», não nos pede para O contemplarmos apenas nos quadros, nas fotografias, ou nos vÃdeos que circulam na rede. Não. Está presente em muitos dos nossos irmãos e irmãs que hoje, sim hoje, padecem tribulações como Ele: sofrem com o trabalho de escravos, sofrem com os dramas familiares, as doenças… Sofrem por causa das guerras e do terrorismo, por causa dos interesses que se movem por trás das armas que não cessam de matar. Homens e mulheres enganados, violados na sua dignidade, descartados…. Jesus está neles, em cada um deles, e com aquele rosto desfigurado, com aquela voz rouca, pede para ser enxergado, reconhecido, amado.â€
Por fim, o Papa destacou que não há outro Jesus. Ele é o mesmo que entrou em Jerusalém por entre o acenar de ramos de palmeira e oliveira. É o mesmo que foi pregado na cruz e morreu entre dois ladrões. “Não temos outro Senhor para além d’Ele: Jesus, humilde Rei de justiça, misericórdia e paz.â€