
Com o acordo, a Empaer deverá reintegrar os empregados públicos que ingressaram no quadro com base no processo seletivo ou antes de 1993.
Deuzimar Muniz, que trabalhou por 31 anos na empresa pública, comemorou o resultado do acordo.
“Ser demitida foi um baque muito grande na minha vida. Entrei em depressão e até hoje estou fazendo tratamento psicológico. Esse acordo devolve minha dignidade”.
A coordenadora do Cejusc, juíza Leda Borges, explicou que o acordo foi construído em várias mesas de negociação.
“Parabenizo todos os envolvidos na construção desse acordo que devolveu a dignidade a esses empregados que agora vão poder retomar suas vidas. A sensação e a emoção das pessoas que compareceram é indescritível”.
Entre as instituições envolvidas, além do Tribunal Regional do Trabalho, os Ministérios Públicos do Trabalho e Ministério Público Estadual, sindicatos e Assembleia Legislativa se empenharam para a busca da solução.
O deputado estadual Wilson Santos comemorou o resultado positivo:
“É um trabalho importante feito a muitas mãos e com um final feliz. Dos 61 trabalhadores 51 serão reintegrados por esse acordo e agora vamos começar uma nova batalha, uma nova etapa para reintegração dos últimos 10”
Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Empaer, o Sinterp, Pedro Carlotto, o acordo é uma vitória para essas dezenas de famílias.
“A Justiça do Trabalho foi essencial, a Justiça do Trabalho foi quem deu a segurança jurídica devida para esse acordo. São mais de 13 meses, as pessoas foram desligadas e hoje a justiça foi feita, a justiça foi reconhecida”