
1h6153
ALINE COELHO Assessoria Seduc/MT 2z4x34
 4s493b

            Luana Vitória posa orgulhosa com o livreto da 31ª Bienal de São Paulo, realizada no Palácio da Instrução em Cuiabá. Ela nunca tinha visitado uma exposição. Na verdade, essa é a primeira vez que a menina de 11 anos entra em outro prédio público, além da Escola Estadual Gustavo Kulman, onde cursa o segundo ciclo da segunda fase. A adolescente e mais 179 colegas da escola visitaram a exposição nesta quinta-feira (05.11). 504w4p
Ao todo, 3.500 alunos de 38 escolas de Cuiabá, Várzea Grande e Chapada dos Guimarães vão visitar a Bienal até o dia 04 de dezembro. A exposição marca a reabertura do Palácio da Instrução, após dois meses em obra, e faz parte das ações de ocupação dos espaços públicos pela população e do compromisso do governador Pedro Taques em fazer com que a cultura e a arte sejam instrumentos para transformar as pessoas. 4z712y
Os jovens poderão conferir 49 obras de 16 artistas das mais diversas partes do mundo que se inserem no conceito ‘Como (…) coisas que não existem’, tema desta edição. Cada turma conta com o acompanhamento de um professor e um monitor. Dessa vez, a exposição “Casa de Caboclo†do artista plástico baiano Arthur Scovino conquistou a atenção dos pequenos, com idades entre oito e 12 anos. Isso porque os alunos podem tocar e interagir com os objetos da instalação, com o risco de transformar a arte em uma coisa nova.Â
Breno FabrÃcio Morais de 11 anos, precisa se esticar para ver aparelho. “Já vi isso, é de tocar rap, as pessoas usam nas boates também, vi em um filmeâ€, esclarece o aluno. O material a qual se refere é uma vitrola portátil que compõe a exposição de Scovino.Â
O artista estava presente durante a visita dos estudantes e explicou “esse aparelho é usado para tocar discos, e cada risco desse disco é uma músicaâ€. Os discos da cantora Gal Costa são reproduzidos durante a mostra e compõe o cenário com escrivaninhas, vÃdeos, fotos e plumas aromatizadas. O artista trabalha com objetos do dia-a-dia integrado a elementos produzidos por ele e classifica a exposição como “uma casa idealizadaâ€.Â
Para a coordenadora da escola, Luciene de Lima Veloso, oação na Bienal tem também essa função.Â

Luciene de Lima explica que a imersão cultural continua na escola onde os estudantes participam de aulas de arte com pintura e dança. Algumas vezes eles se apresentam ou expõe as peças num varal ou mural da escola, mas nem todos se sentem motivados para produzir ou expor os trabalhos, a particip
Visita especial “Vimos tantas coisas diferentes, nunca tinha ido a um museu, ou exposição. Mas o melhor foi sairmos da casa, ela se sente bem e fica mais animadaâ€, relata Solancha Aparecida Centurião Fachini, de 28 anos, mãe em tempo integral de Amanda Fachini Rafael, que tem leucemia. A menina assente a afirmação da mãe com um sorriso e a fala em tom baixo “gostei de vir aquiâ€. 636k50
As duas são de Itanhangá, municÃpio à 483 quilômetros da capital, mas estão há quatro meses na Associação de Amigos das Crianças com Câncer (AACC) em Cuiabá, local onde a adolescente de 12 anos também estuda junto a outros nove colegas na sala anexa da Escola Estadual Fenelon Muller dentro da AACC. A professora Nádia Turequi explica que outras duas educadoras atuam na classe hospitalar multisseriada. Nessa quinta-feira, apenas seis alunos, acompanhados dos responsáveis, participaram do eio terapêutico por questões de imunidade.Â